terça-feira, 18 de outubro de 2011

Entrevista para o Animus Book

Entrevista com Regina Monge

Hoje teremos entrevista com a Regina Monge, a primeira parceira do Animus Book. Ela que deu uma chance ao Animus com apenas uma semana do blog no ar, que forneceu um exemplar para sortear aqui no blog. Ou seja, a primeira parceira, a primeira que ajudou o animus, o primeiro sorteio e hoje teremos entrevista com esta querida pessoa! Obrigada Regina, por todo seu apoio e participação no blog, saiba que sempre estarei a sua disposição para o que precisar.

AB: Regina, conte-nos um pouco sobre você.
Regina: Gostaria de dizer, antes de mais nada, que é um prazer poder conceder essa entrevista ao Animus Book e compartilhar um pouco da minha vida com todos os leitores que por aqui passam.
Sou uma geminiana típica, com ascendente em Libra envolta no mundo da comunicação e dos relacionamentos e sempre envolvida em várias coisas ao mesmo tempo, a curiosidade é a minha companheira do dia a dia.
Adoro a experimentação da mudança, conhecer pessoas, trocar experiências, novos lugares, novos pratos..., tenho 44 anos e nasci no interior de São Paulo, num dos menores municípios do Estado, a estância turística de Águas de São Pedro. Saí de lá aos 21 anos e vim para São Paulo, onde vivo até hoje.
Sou formada em Comunicação, com especialização em Propaganda e MBA em Marketing e trabalho, desde 1993 com essa atividade. Em 2009, finalizei um curso de extensão sobre História e Linguagem do Cinema, outra paixão, além da literatura. Constituí minha própria agência, ainda em formação, e que requer toda a minha atenção neste momento. Para quem quiser visitá-la, o site é www.vertscomunicacao.com.br



AB: Como se tornou uma escritora? Sempre teve este desejo desde criança ou ele só se manifestou quando adulta? Regina: Quando adolescente, entre os 12 e 15 anos, mesmo nascida em uma família simples, com pouco acesso à cultura, numa época em que a informação não era tão rápida como nos dias de hoje, comecei a escrever algumas poesias e a colecionar frases de grandes pensadores que, de alguma forma, tocavam meu espírito inquieto, desde aquela época. Mas não imaginava ser escritora, isso veio muitos anos depois, quando tive a ideia desse projeto.


AB: Quando surgiu a ideia de escrever “A Escolha de Cada Um”? E o que te inspirou?
Regina: Aqui a história é longa (rsrsrsr)... eu já morava em São Paulo, no ano de 1991 e trabalhava na área de contabilidade, em uma indústria metalúrgica; era um ambiente de trabalho gostoso, porém muito tedioso, com uma rotina de atividades sem novidades, exceto as mudanças na legislação contábil.
Eu sabia que aquele tipo de trabalho não combinava com a minha personalidade e, num dia de pouco trabalho, decidi escrever um livro. Nos dias seguintes, dei início a esse projeto. Agora vem uma parte que muitos de vocês, leitores, não vivenciaram; peguei algumas folhas de papel sulfite e comecei a datilografar em uma máquina de escrever manual. Computador, naquela época, ainda era raro em muitas empresas. Tenho essas folhas iniciais guardadas até hoje, já estão amareladas pelo tempo, mas esse foi o começo de tudo. Comecei a digitar as palavras que foram formando as frases e, essas, dando vida à história; quando percebi, já tinha o personagem principal da primeira parte.
Escrevi umas trinta páginas e deixei arquivadas por mais de uma década.
Muitas coisas aconteceram em minha vida nesse período e, em 2002, num dia tranqüilo em casa, veio o impulso para retomar o projeto e, com ele, a inspiração para a segunda parte do livro, sem o final ainda definido.
Registrei a ideia principal e arquivei o projeto por mais seis anos. Foi então, em 2008, que decidi finalizá-lo e recomecei a escrever. Muitas coisas mudaram, desde os primeiros registros, mas o eixo principal se manteve intacto, desde o início. Hoje entendo que não preciso esperar tanto para escrever, mas, naquela época, havia outras conquistas para batalhar e tudo aconteceu conforme as minhas escolhas.


AB: Na Primeira Parte de “A Escolha de Cada Um” o livro que nos conta a estória se diz criado pelo autor J. Hubert, o mesmo que teria escrito a Segunda Parte, por que utilizar de um autor fictício para uma história criada por você?
Regina: É a primeira vez que alguém me pergunta isso rsrsr. Desde o início quando a primeira parte do livro veio à mente, o nome do autor surgiu junto e confesso que não sei dizer o porquê. Em 2008 quando, finalmente, retomei o projeto a primeira coisa que veio foi trocar o nome do J. Hubert e depois de trabalhar no projeto ele foi ficando cada vez mais forte e algo dentro de mim disse que eu não deveria alterar o nome, surgido em 1991. Embora o livro remeta a auto-ajuda, mas não o considero, era claro que quem escrevia o livro era eu, porém por considerá-lo mais uma ficção do que auto-ajuda, optei por manter a ficção desde o autor.


AB: Você se considera parecida com Anna, protagonista da Segunda Parte, em algum aspecto?
Regina: Não sei se faz sentido para outros autores, mas os personagens trazem muito do autor e não falo apenas de Anna, de outros também. Como Anna, por muitos anos também deixei algo para traz, imagino que muitos de vocês também. Mas como ela, aprendi que sempre podemos virar o jogo. É verdade que, às vezes, esquecemo-nos do que aprendemos, mas está lá guardado na nossa alma e precisa sempre vir à tona. Acho Anna um ser humano lindo, e espero que muitos que possam conhecer sua história, também possam viver uma grande transformação. A vida é isso, um movimento de ida, sem volta. E é sempre bom, quando nosso caminhar ultrapassa obstáculos que há anos ofuscavam nossa visão da vida.


AB: Apesar do livro não ser de autoajuda, seu título e capa aspiram a ideia de ser. Você considera este fator prejudicial às vendas e à popularização entre os leitores?
Regina: Muitos dos feedbacks que recebi comentavam que após a leitura do livro, ficavam surpresos com a história, porém a capa não passava a ideia. A capa inicialmente trazia na parte da frente à continuação da imagem de Petra, porém não conseguimos aprovar em função do local que deveria constar o logo da editora e tivemos que deixar a imagem apenas na 4ª capa. Acho que prejudica sim, o que é uma pena.


AB: “A Escolha de Cada Um” é capaz de nos libertar para novas experiências, nos ensina a aceitar as oportunidades que o Universo nos oferece e a viver intensamente. Como esta mensagem age sobre você? Tem alguma experiência pessoal decorrente desta mensagem?
Regina: Sempre temos, às vezes mais de uma. Durante minha vida sempre que queria conquistar algo lançava um pedido ao Universo e começa a vivenciar aquele desejo mentalmente, como uma situação real já existente. Nem sempre acontecia rapidamente e acabava tirando o foco daquela cena e com o passar do tempo, em alguns momentos, estava eu vivendo, agora de fato, uma realização imaginada há muito tempo. Pena que exercitamos pouco essa entrega e esse acreditar. Mesmo eu tendo experiências assim, muitas vezes esqueço dessa conexão e desse poder e com isso o tempo passa e nós ficamos distantes dos nossos sonhos, porque paramos de acreditar na possibilidade deles se realizarem.


AB: “A Escolha de Cada Um” é seu primeiro livro publicado, você já tem outros projetos em mente? Se sim, pode nos contar um pouco sobre eles?
Regina: Tenho três sinopses prontas que considero bem legais para começar a escrever. O difícil será precisar esse início; como minha atividade principal demanda muito de mim, sobra pouco tempo para a literatura e ainda estou no processo de divulgação de “A Escolha de Cada Um”. Mas vocês podem esperar por algo bem legal, a única certeza que posso prometer é que não vou demorar tanto para escrever como foi esse primeiro. Talvez eu inicie por um projeto, que vai contar a história de uma personagem jovem, que em uma viagem para a Europa e em visita a um determinado ponto turístico, vai começar a sentir reminiscências de uma vida passada, vivida na Idade Média.


AB: Rapidinhas Um livro: As Mil e Uma Noites
Um autor: Clarice Lispector
Um gênero literário: Biografia
Um filme: O Poderso Chefão
Uma música: The Wall – Pink Floyd
Um sonho: Viver de literatura
Um amor: Pode ser dois? Meus sobrinhos: Arthur e Julia.
Um Lazer: Cinema
Um lugar: Palma de Mallorca, minha segunda casa
Uma frase: Existe uma meta, mas não há caminho; o que chamamos caminho não passa de hesitação. Franz Kafka


AB: O Animus Book agradece por sua atenção e colaboração com esta entrevista. Gostaria de deixar algum recado aos leitores?
Regina: Eu diria para lerem, pois não se arrependerão. É um livro instigante, pois desafia o leitor a usar sua sensibilidade e inteligência e a refletir sobre esse grande mistério que é o Universo e suas formas de interferir na vida de cada um de nós.
Gostaria de encerrar com um pedido: se vocês tiverem a oportunidade de ler a “Escolha de Cada Um”, meu filhote primogênito, e gostarem do enredo, das mensagens e personagens, divulguem a seus familiares, amigos, a todos seus contatos na rede. Vamos ver se com essa corrente boca a boca ele possa atingir o maior número de pessoas e, assim, cumprir sua missão.
Para quem quiser me escrever, para registrar sua opinião, perguntar algo, sugerir, deixo meu e-mail à disposição: autora_aescolha@terra.com.br e meu twitter; @ReginaMonge.


Regina, quero te agradecer novamente pela parceria e pela entrevista.
Adorei conhecer mais sobre você, algumas coisas já tinha conhecimento através de entrevistas em outros blogs, mas determinados detalhes desconhecia achei bem interessante sua história e suas respotas.
Também gostei muito da ideia para o novo livro, sou uma apaixonada por estórias que misturam mais de uma época, acho que será bem interessante isso da personagem "reviver" momentos de uma vida passada.

Para quem quiser saber mais sobre a Regina e seu livro acesse o site:

Aproveite também para conferir a resenha do livro A Escolha de Cada Um aqui no blog:

2 comentários:

  1. Boa tarde!
    Excelente entrevista, muito bom conhecer mais um pouco da autora.
    Abçs.

    http://devoradordeletras.blogspot.com/

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